terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tempo

Quanto tempo não tenho gastado a pensar em coisas tão irrelevantes. Quantas horas mal empregadas para dar espaço ao turbilhão de sentimentos e emoções e divagações que cercam essa minha mente confusa. Há quem diga que pensar demais faz mal. Pode ser que se descubra um novo ser cá dentro... ele pode assustar. Mas a verdade é que penso tanto a ponto de descobrir mentiras ou hipérboles: intensifico fatos corriqueiros e aprofundo olhares e palavras para alimentar minhas ilusões. Não que eu goste de viver o irreal, mas procuro antecipar momentos vindouros, uma questão de planejamento. Ou, em algumas ocasiões, experimentar um pouco daquilo que jamais acontecerá.
Mas veja só. Tantas horas desperdiçadas sobre coisas que nunca vieram e nunca foram. Como este texto contraditório que acabo de escrever e que tomou meia hora de meu tempo útil para devolver-me umas poucas palavras inúteis.

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